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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Por onde começamos?

     Eis a primeira questão... por onde começar! Bom, vamos fazer o seguinte: vou contar a vocês como eu comecei. Bem, meu início com o Arduíno se deu devido a uma questão: como desenvolver projetos robóticos sem estar limitado, ou restrito, a plataformas robóticas comerciais; e como desenvolver projetos com sucata tecnológica.
     Na escola EMEF Saint"Hilaire, durante o ano de 2012, estive coordenando o projeto de robótica educacional. Durante anos foi usado basicamente o bloco programável RCX. Este bloco programável é um produto criado pela empresa LEGO, e que fez parte da primeira geração da linha de produtos LEGO Mindstorms. Atualmente a Lego utiliza uma nova geração do bloco programável chamada de NXT.
     A escola possui 8 kits educacionais que durante muito anos foram utilizados. O Kit possui vários  dispositivos de entrada, os sensores: toque, intensidade luminosa, temperatura. E dispositivos de saída: 3 motores e uma lâmpada.
    Com essa plataforma iniciei meu aprendizado com a robótica educacional. O kit é muito bom e vem acompanhado de difersas revistas que ajudam a elaborar projetos e a compreender o mecanismo de funcionamento do bloco programável. Com esse kit é possível participar de vários enventos, competições e atividades relacionadas ao universo da robótica educacional, como por exemplo a FLL.
     Contudo existiam algumas limitações. A primeira questão é o tempo de uso dos equipamentos, principalmente o bloco programável, que pelo tempo e pela intensidade de uso, teve comprometimento em seu funcionamento. Outra questão tem relação com a assistência técnica para o produto que se tornou obsoleto com o lançamento do NXT em 2006, e a própria Lego deixou descontinuou o suporte em 2009.
     Uma questão importante também é o fato de ser um produto comercial limitado ao uso de seus próprios suprimentos. Como minha intenção ao assumir a robótica educacional na escola era de usar sucata e materail reciclado comecei a procurar alternativas.
     A primeira coisa que fiz foi pesquisar e estudar sobre eletrônica básica e, nesta pesquisa e pela conversa que tive com alguns colegas, me deparei com o ARDUINO.  Neste meio tempo surgiu uma oportunidade maravilhosa para aprender e colocar em prática uma montagem com Arduíno, foi lançado no Desafio Marista uma categoria específica de Robótica Livre.  

Saiba mais sobre Robótica Livre:
     O Desafio Marista de Robótica livre me estimulou (e também estimulou a equipe que coordenava) a desvelar o caminho para entender o funcionamento do Arduíno, e o melhor é que receberíamos um treinamento para nivelar possíveis dúvidas antes da competição e receberíamos uma montagem pronta para ser programada.  Antes do desafio contruímos nossa própria montagem que foi testada.
     No desafio tínhamos um percurso para percorrer com o robô onde deveriam ser utilizados dispositivos que reagissem ao meio, identificando um túnel e uma rampa com 20º de inclinação.
Acima o desenho do trajeto do Desafio de Robótica Livre
 
     Utilizamos uma montagem que tinha 2 sensores de intesidade luminosa (LDR) embaixo. Isso para ser possível percorrer o percurso identificando a linha preta no meio da pista. Um sensor de intensidade luminosa para identificar a passagem pelo túnel. Um Led ("luzinha") para ser acionado dentro do túnel. Um chave mercúrio (componente muito utilizado em alarmes) que serviu como sensor de inclinação (sensor de nível).
     Na próxima postagem descreverei melhor a montagem!

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